Política

Formação de blocos econômicos

Blocos econômicos existentes no mundo

Com o fenômeno da globalização, o mercado internacional tornou-se bastante competitivo, diante disso, somente os mais fortes prevalecem. O que acontece é uma disputa por mercados em âmbito global. 
Muitos países, com o intuito de se fortalecer economicamente, unem-se para alcançar mercados e verticalizar a sua participação e influência comercial no mundo. A criação de blocos econômicos estreitou as relações econômicas, financeiras e comerciais entre os países que compõem um determinado bloco econômico. Atualmente existem muitos blocos econômicos, formados há décadas.
O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi fundado em 1991, constituído por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, que são membros, além da perspectiva de ingresso do Chile, Bolívia e Venezuela.
A União Europeia (UE) foi instituída no final dos anos 50, embora tenha sido oficializada somente em 1992, os países que fazem parte são: Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia, nesses países corre uma moeda única, o euro, com exceção da Dinamarca (coroa dinamarquesa), Suécia (coroa sueca) e Reino Unido (libra esterlina). Exemplos como a UE e o MERCOSUL ocorrem a partir de acordos comerciais estabelecidos entre os países membros, nesse caso implantam medidas que eliminam total ou parcialmente as barreiras alfandegárias, como eliminação de tributos, além da circulação de mercadorias, capitais, serviços, pessoas e outros pontos que o bloco julgar necessário. O que se espera com a formação de blocos econômicos é a intensificação econômica e a flexibilização comercial entre os integrantes.
Existem outros órgãos comerciais, como por exemplo, a OMC (Organização Mundial do Comércio), que integram todos os países que participam do comércio internacional, essas instituições têm como objetivo fiscalizar e mediar as relações comerciais para que não haja partes favorecidas.
Os principais blocos econômicos do mundo são União Europeia (UE), MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico) e o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio).

 

 

 

 

Mapa destacando os principais blocos econômicos do planeta

 Os acordos internacionais têm como objetivo criar organismos que dinamizem as relações comerciais, sociais e políticas entre os países membros. Essas organizações estão presentes em todas as partes do planeta, atuando em forma de blocos econômicos, países que discutem a economia global, órgão que estabelece regras e acordos para o comércio internacional, grupo de nações que visa controlar a produção e venda de um determinado produto, etc. Os blocos econômicos, por exemplo, são formados para reduzir e/ou eliminar as tarifas alfandegárias, intensificando, assim, a importação e exportação de produtos. Já a OEA (Organização dos Estados Americanos), visa garantir a paz e a segurança continental; a OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo), por sua vez, controla a produção e a exportação de petróleo.

Nessa seção, que disponibiliza textos sobre diferentes blocos econômicos e as mais variadas organizações internacionais, o leitor poderá se inteirar sobre a formação, as características, atuação, entre outros elementos referentes ao assunto.

Entre os artigos disponibilizados estão:

UE – União Europeia.
ALCA – Área de Livre Comércio das Américas.
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul.
NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.
CEI – Comunidade dos Estados Independentes.
OMC – Organização Mundial do Comércio.
OEA – Organização dos Estados Americanos.
OPEP – Organização dos Países Produtores de Petróleo.

Alca:

O continente americano possui extensão territorial de aproximadamente 42 milhões de quilômetros quadrados, divididos em 35 países autônomos, que juntos abrigam uma população de 925,2 milhões de habitantes. Em 2009, O Produto Interno Bruto (PIB) desse continente foi de quase 20 trilhões de dólares, sendo o segundo maior do planeta, inferior apenas ao da Europa (21,3 trilhões). Duas grandes potências globais estão localizadas na América (Estados Unidos e Canadá), além de países que possuem uma economia representativa no cenário mundial: Argentina, Brasil, Chile, México, entre outros. Visando a integração comercial do continente, o governo estadunidense propôs a criação de uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Esse grande bloco econômico seria integrado por 34 nações; a única exceção seria Cuba, visto que esse país apresenta divergências ideológicas com os Estados Unidos. Em 1998, na cidade de Santiago, capital do Chile, foi realizada a primeira reunião para debater a criação da Alca. Nessa ocasião, ficou estabelecido que o bloco entraria em vigor a partir de 2005. Porém, vários pontos divergentes foram levantados em novas reuniões, tendo como consequência o fim das negociações. A possível criação da Alca é motivo de preocupação tanto para os países subdesenvolvidos (a maioria) quanto para os desenvolvidos (Canadá e Estados Unidos). Esse bloco visa estabelecer uma zona de livre comércio no continente americano, onde as tarifas alfandegárias seriam, paulatinamente, eliminadas, proporcionando, assim, a livre circulação de mercadorias, capitais e serviços. Entretanto, a livre circulação de pessoas e trabalhadores entre os países integrantes não seria permitida, pois o idealizador da Alca (EUA) não pretende intensificar a entrada de latino-americanos em seu território. Nesse sentido, a maioria dos países da América Latina interpreta a criação da Alca como uma manobra dos Estados Unidos para a expansão de suas empresas transnacionais pelo continente. Porém, há opositores também nos EUA, alegando que o bloco econômico diminuiria o número de empresas no país, visto que muitas delas migrariam para outras nações americanas em busca de mão de obra barata. O Brasil, por sua vez, está em uma posição intermediária, pois não é uma potência econômica como o Canadá e os Estados Unidos e nem um país de economia frágil, como várias nações do continente. Portanto, sua participação é motivo de grande preocupação, podendo expandir e fortalecer a economia nacional ou gerar problemas de ordem socioeconômica, como o aumento do desemprego. Mas não aderir a um bloco econômico continental dessa magnitude pode ter consequências negativas. Especialistas afirmam que, numa economia globalizada, as relações comerciais tendem a se fortalecer em blocos econômicos. Outro aspecto que pode prejudicar o desenvolvimento de uma nação são as possíveis represálias impostas pelos países integrantes. Grande parte da população latino-americana é contrária à formação da Área de Livre Comércio das Américas, fato expressado através de manifestações contra a implementação do bloco. Nesse sentido, os países têm procurado desenvolver alternativas em que todos possam ser beneficiados, uma delas é o fortalecimento do Mercosul (Mercado Comum do Sul) e da CAN (Comunidade Andina), além da criação da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), que é uma forma de integrar as nações da América do Sul, portanto, sem a presença dos Estados Unidos.

Fracasso da Alca

A sigla ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas, um acordo de âmbito comercial que os Estados Unidos (idealizador) pretendem implantar. Com base nesse acordo, os países do continente americano, exceto Cuba, integrariam esse bloco, e gradativamente, as taxas alfandegárias seriam retiradas para transações comerciais entre os seus membros.
A implantação desse bloco econômico serviria, primordialmente, aos interesses norte-americanos, tendo em vista que o déficit na balança comercial dos Estados Unidos é uma realidade. Desse modo, a efetivação da ALCA promoveria um aumento significativo nas exportações desse país. No futuro, os brasileiros poderiam adquirir bens e serviços de empresas americanas sem acréscimos decorrentes a impostos, assim como nossas empresas também entrariam atuando no mercado norte-americano. Entretanto, é notório que a concorrência é desigual, pois os setores produtivos da potência mundial estão muito a frente de nossas empresas. Isso é explicado pelo fato da economia norte-americana ser pelo menos doze vezes maior que a nossa. Se considerarmos a realidade de outros países do continente, essa diferença pode ser ainda maior.  Na reunião realizada no ano de 2001, os possíveis integrantes da ALCA esperavam sua inauguração até dezembro de 2005. O Brasil foi contra a rapidez da implantação, até porque essa é uma decisão de grande importância para o futuro do país. Muitos estudiosos afirmam que esse suposto bloco econômico é viável para os países ricos, como Canadá e Estados Unidos.
Na realidade, a disparidade socioeconômica entre essas duas importantes nações e o restante dos países da América dificulta a efetivação da ALCA. Sempre as economias fortalecidas vão sobressair sobre aquelas menos desenvolvidas.

 Mercosul:

Estabelecido em 26 de março de 1991, através da assinatura do Tratado de Assunção, o Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco econômico formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está em processo de adesão para se tornar Estado membro; Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru são países associados ao bloco, podendo participar das reuniões, no entanto, não possuem direito de voto. O principal critério para uma nação se associar ao Mercosul é ser integrante da Associação Latino Americana de Integração (ALADI).
Visando a organização institucional do Mercosul, foram criados órgãos para abordar temas específicos de interesse de todos os países integrantes. Entre os principais estão o Conselho do Mercado Comum (CMC), Grupo Mercado Comum (GMC), Comissão de Comércio do Mercosul (CCM), Parlamento do Mercosul (PM), Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul (CRPM), etc. A formação desse bloco proporcionou a livre circulação de bens, serviços e produtos entre os Estados membros, através da redução e/ou eliminação das taxas de exportação e importação. O Mercosul se enquadra na condição de União Aduaneira, pois, além de reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias entre os integrantes, também regulamenta o comércio com as nações que não pertencem ao bloco, sendo estabelecidas normas através da TEC (Tarifa Externa Comum). No entanto, um dos objetivos propostos pelo Tratado de Assunção é que o bloco se torne um Mercado Comum, proporcionando, além dos aspectos já citados, a livre circulação de capitais, serviços e pessoas, assim como ocorre na União Europeia (UE), que é considerado o grupo mais dinâmico do planeta. Os projetos do Mercosul não se limitam somente aos fatores econômicos, englobando temas políticos, sociais e culturais. Exemplo disso foi a assinatura, no dia 06 de dezembro de 2002, do Acordo sobre Residência para os Estados do Mercosul, Bolívia e Chile, que concede o direito à “residência temporária” de até dois anos em todos os países do bloco, podendo ser solicitado o direito de residência permanente. No entanto, o cidadão deve atender a critérios, como, por exemplo, ter certidão negativa de antecedentes criminais. Portanto, o Mercosul é um bloco muito importante para o desenvolvimento econômico e social do continente, sendo necessária a sua abordagem. Nessa seção, você poderá se inteirar sobre vários aspectos do maior bloco econômico da América do Sul.

Integração da Venezuela ao Mercosul

No dia 04 de julho de 2006, a Venezuela deu um importante passo ao ser ratificado o protocolo de sua entrada no bloco econômico MERCOSUL. No ano anterior já havia sido concedida a condição de Estado associado em processo de adesão, em outras palavras, poderia falar e opinar nas reuniões do bloco, no entanto, desprovido do direito de votar.  Somente após quinze anos de criação, o MERCOSUL aceitou o quinto membro, a Venezuela. O protocolo de adesão teve a participação e a assinatura dos respectivos líderes governamentais daquele momento, como os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela; Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Néstor Kirchner, da Argentina; Nicanor Duarte, do Paraguai; e Tabaré Vázquez, do Uruguai. A partir da assinatura desse protocolo, a Venezuela ficou incumbida de cumprir as obrigações estipuladas em tratados anteriores, como o Tratado de Assunção e os protocolos de Ouro Preto e Olivos,  inclusive adotando a Tarifa Externa Comum (TEC). Portanto, a integração definitiva desse país ao Mercosul ocorrerá quando entrar em vigor o Protocolo de Adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul. A inserção da Venezuela no MERCOSUL pode repercutir de modo negativo, pois possui divergências com a atual potência mundial, os Estados Unidos, mesmo assim os representantes do bloco consideram a integração positiva para todos os membros.

 Mercosul: Países Integrantes

No ano de 1990, os líderes do Brasil (Fernando Collor) e da Argentina (Carlos Menem) se encontraram para firmar e assinar o Tratado de Buenos Aires, consolidando uma integração econômica entre as duas nações.
Nos anos seguintes foi assinado outro tratado, como forma de completar o Tratado de Buenos Aires. Assim, em 26 de março de 1991 foi assinado o Tratado de Assunção, que abrangeu, além de Brasil e Argentina, Paraguai e Uruguai.

A integração entre os países membros permitiria a implantação de um mercado comum, a partir desse momento formalizou o bloco que possui característica de uma União Aduaneira, na qual são praticadas tarifas de importação e exportação comuns, a livre circulação de mercadorias, capitais e serviços. Entretanto, um dos objetivos propostos pelo Tratado de Assunção é que o bloco se torne um Mercado Comum, proporcionando, além dos aspectos já citados, a livre circulação pessoas. 
Diante desses aspectos, destacaremos quais são os países membros, associados e observadores, além das características culturais, econômicas e de identidades nacionais.
Informações sobre os países que integram o MERCOSUL
Cidade sede da Secretaria do MERCOSUL: Montevidéu - Uruguai
Maior cidade do MERCOSUL: São Paulo – Brasil
Países membros do MERCOSUL: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai. A Venezuela está em processo de adesão e se tornará membro efetivo quando entrar em vigor o Protocolo de Adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul. 
Estados associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Estado observador: México 
Idiomas oficiais e de trabalho do Mercosul: Português e Espanhol.
Moedas dos países integrantes do MERCOSUL
- Peso argentino (Argentina)
- Real (Brasil)
- Guarani (Paraguai)
- Peso uruguaio (Uruguai) 

Moeda dos Estados associados

- Boliviano (Bolívia)
- Peso chileno (Chile)
- Peso colombiano (Colômbia)
- Nuevo sol (Peru)
- Dólar americano (Equador)

República da Argentina:

Extensão territorial: 2.766.889 km².

Capital: Buenos Aires.

Idioma: Espanhol.

População: 40.276.376 habitantes.

Densidade Demográfica: 14,5 hab/km².

Governo: República presidencialista.

Atual Presidente: Cristina Kirchner.

Moeda: Moeda: Peso argentino.

Produto Interno Bruto (PIB): 328 bilhões de dólares.

PIB per capita: 6.040 dólares.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,775.
 

República Federativa do Brasil:

Extensão territorial: 8.514.876 km².

Capital: Brasília.

Idioma: Português.

População: 193.205.783 habitantes.

Densidade Demográfica: 22,6 hab/km².

Governo: República presidencialista.

Atual Presidente: Dilma Rousseff.

Moeda: Real.

Produto Interno Bruto (PIB): 1,6 trilhão de dólares.

PIB per capita: 6.060 dólares.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,699.

República do Paraguai:

Extensão territorial: 406.752 km².

Capital: Assunção.

Idioma: Espanhol e guarani.

População: 6.348.917 habitantes.

Densidade demográfica: 15,6 hab/km².

Governo: República presidencialista.

Atual presidente: Fernando Lugo.

Moeda: Guarani.

Produto Interno Bruto (PIB): 16 bilhões de dólares.

PIB per capita: 1.710 dólares.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,640.


República Oriental do Uruguai:

Extensão territorial: 177.414 km².

Capital: Montevidéu.

Idioma: Espanhol.

População: 3.360.854 habitantes.

Densidade demográfica: 19 hab/km².

Governo: República presidencialista.

Atual presidente: José Mujica.

Moeda: Peso uruguaio.

Produto Interno Bruto (PIB): 32,2 bilhões de dólares.

PIB per capita: 6.620 dólares.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,765.

 Universidade do Mercosul

Integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – a Venezuela está em processo de adesão –, o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) é o bloco econômico mais importante da América do Sul. Apesar de assinado em 1991, essa organização passou a atuar em 1995, realizando várias transações comerciais e projetos de infraestrutura, como, por exemplo, estradas, hidrovias, usinas hidrelétricas, etc. Outro projeto ambicioso dos países membros desse bloco, em especial do Brasil e da Argentina, é a criação de uma universidade, denominada Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA). Essa instituição de ensino tem o objetivo de integrar os povos latino-americanos, proporcionando cursos que sejam reconhecidos em todos os países membros e associados ao MERCOSUL. A primeira unidade da UNILA foi instalada no município de Foz do Iguaçu, no Paraná. A escolha desse lugar foi estratégica, visto que essa região está próxima do Paraguai e da Argentina. Outro aspecto importante foi o aproveitamento das instalações da Usina Hidrelétrica de Itaipu, pois o governo federal destinou aproximadamente 12 milhões de reais para a adaptação e compra de materiais para equipar a universidade. A universidade é bilíngue, adotando o português e o espanhol como idiomas oficiais. A equipe de docentes é formada por brasileiros e especialistas de outras nações da América Latina. Estima-se que até 2015 a UNILA tenha mais de 10 mil estudantes.

Atualmente (2010), os cursos disponibilizados pela Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA) são:

- Ciências Biológicas.
- Ciências Econômicas.
- Ciência Política e Sociologia.
- Engenharia de Energias Renováveis.
- Engenharia Civil de Infraestruturas.
- Relações Internacionais e Integração.

 NAFTA:

O Nafta (North America Free Trade Agreement), ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, foi criado em 1993, teve início a partir de um acordo estabelecido entre três países da América do Norte: Estados Unidos, México e Canadá. A partir desse acordo foi implantado o livre comércio entre as nações integrantes. Um dos principais motivos da criação desse bloco econômico foi fazer frente à União Europeia, tendo em vista que essa tem alcançado um grande êxito no cenário mundial. O Nafta é composto por apenas três países, e há um grande desnível entre as economias de seus membros, tendo em vista que os Estados Unidos é a maior economia mundial. O Canadá, mesmo aparecendo como um dos principais países do mundo em economia, qualidade de vida, entre outros quesitos, é uma nação que depende muito dos recursos financeiros oriundos dos Estados Unidos. Já o México, considerado uma economia emergente, foi convidado para fazer parte desse bloco econômico pelo fato de seus habitantes serem consumidores assíduos dos produtos canadenses e norte-americanos. Desse modo, o México foi inserido nesse bloco simplesmente porque possui um enorme mercado consumidor, é detentor de uma grande jazida de petróleo, recurso indispensável para Estados Unidos e Canadá, além de ser fornecedor de mão de obra barata. Estados Unidos e México estabeleceram uma parceria, e os norte-americanos realizaram investimentos em território mexicano almejando aumento de postos de trabalho no país. A partir disso, pretende-se que a incidência de entrada de mexicanos nos Estados Unidos de maneira ilegal diminua. Embora pareça ser uma preocupação unicamente social, essa iniciativa  visa também produzir mercadorias em território mexicano com baixos custos, com o objetivo de abastecer o mercado norte-americano, especialmente no setor têxtil. Os Estados Unidos têm um grande desejo de expandir a atuação desse bloco econômico e superar a União Europeia, diante disso, o Chile foi convidado a fazer parte do Nafta em 1994. Apesar da vontade de expandi-lo, existem barreiras dentro do governo norte-americano e fora dele também. O Congresso norte-americano teme que com a entrada de outros países, os Estados Unidos se tornem “responsáveis” por eles em caso de uma crise, por exemplo. O fluxo de mercadorias dentro do Nafta teve um aumento superior a 150% na última década, fazendo com que o México elevasse o seu crescimento econômico. Atualmente o país se encontra entre as quinze maiores economias do planeta. As pretensões dos Estados Unidos são ainda maiores, na verdade, o que essa potência mundial quer é a implantação de um megabloco, estabelecendo o livre comércio entre os países da América do Norte, América Central e do Sul (exceto Cuba), intitulado de ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. Porém, a criação desse bloco serviria preferencialmente os interesses norte-americanos que possuem uma economia forte, principalmente e

 A participação do México no Nafta

O Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio) ou Área de Livre Comércio das Américas, é um bloco econômico que integra três países da América do Norte: Estados Unidos, Canadá e México. O bloco entrou em vigor em 1994.
O México, se comparado aos outros dois integrantes, está bem distante em várias questões, pois Estados Unidos e Canadá exercem funções bastante importante no cenário mundial, especialmente os EUA - maior potência econômica, militar e política.
Há uma grande diferença socioeconômica entre os integrantes do Nafta, pois o México responde por apenas 5% do PIB (Produto Interno Bruto) gerado pelo bloco, sem contar que a qualidade de vida da população mexicana está bem abaixo dos padrões norte-americano e canadense; estes países apresentam IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado. O México enfrenta problemas típicos de países subdesenvolvidos, como favelas, desemprego, marginalização, criminalidade, falta de oportunidades, entre outros. O PIB norte-americano é superior ao do México cerca de 17 vezes. O México ingressou no Nafta a partir de uma manobra dos Estados Unidos e do Canadá, que tinham o objetivo de instalar suas empresas em território mexicano e usufruir de benefícios fiscais, mão de obra barata, matéria-prima, etc. Além disso, os Estados Unidos pretendiam fixar os mexicanos em seu país, diminuindo a incidência de entrada ilegal de imigrantes. Com a entrada de investimentos, a economia do país pode crescer e dar origem a novos postos de trabalho e oportunidades, assim, a população mexicana não precisará buscar uma nova vida no país vizinho. Para que o México sobressaia no bloco é necessário superar uma série de problemas de caráter socioeconômico, uma vez que seus parceiros possuem economias consolidadas e suas empresas conseguem colocar produtos com preços e qualidade que sufocam qualquer empresa mexicana. Sem contar a forte influência norte-americana dentr
o do bloco, que busca sempre satisfazer seus interesses.

Apec

A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) foi fundada em 1989 na Austrália, cujo principal objetivo é a criação de uma área de livre comércio entre os países membros e Hong Kong. Os integrantes da Apec são: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Tailândia Vietnã e Estados Unidos, além de Taiwan (Formosa) e Hong Kong. A Apec é o principal fórum que proporciona o crescimento econômico, a cooperação, o comércio e o investimento na região Ásia-Pacífico. As decisões nesse bloco são tomadas por consenso, a Apec não apresenta um tratado de obrigações para os seus participantes. Um dos principais objetivos da Apec é a redução das tarifas e outras barreiras comerciais em toda a região Ásia-Pacífico, proporcionando eficientes economias nacionais e aumentando as exportações. Esse fato ajuda no crescimento econômico, gera empregos e oferece maiores oportunidades para o comércio internacional e a realização de novos investimentos.Os países integrantes da Apec atualmente formam o grupo economicamente mais dinâmico do mundo, apresenta os maiores volumes de negócios do planeta. São responsáveis por cerca de 46% das exportações mundiais. Desde sua fundação até o ano de 2008, o comércio da Apec cresceu aproximadamente 395%, superando significativamente o resto do mundo. O Produto Interno Bruto do bloco triplicou nesse mesmo período. Outro fator economicamente importante da Apec é a aproximação dos Estados Unidos com o comércio dos países do Pacífico. O crescimento econômico, a geração de novos postos de trabalho e a melhoria na qualidade de vida dos cidadãos da região, são os principais objetivos a serem alcançados pela atuação da Apec.

ASEAN

Criada em 8 de agosto de 1967, a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) surgiu de um acordo entre Cingapura, Indonésia, Filipinas, Malásia e Tailândia, para assegurar o desenvolvimento econômico e a estabilidade política da região. Atualmente, os países integrantes da ASEAN são: Brunei Darussalam, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã. Os principais objetivos dessa associação são: acelerar o crescimento econômico, progresso social e desenvolvimento cultural na região e promover a paz e a estabilidade através do respeito e justiça entre os países integrantes. Os países membros da ASEAN adotaram durante a conferência de 1976 o Tratado de Amizade e Cooperação, que apresenta os seguintes princípios fundamentais: o respeito mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial, identidade nacional; o direito de cada Estado para conduzir a sua existência nacional, livre de interferências externas; não ingerência nos assuntos internos de outro país; a renúncia à ameaça ou uso da força; cooperação eficaz entre si. Alguns acordos foram estabelecidos entre os países integrantes da ASEAN, em 1992 foi criada a zona de livre comércio, sendo implantada gradativamente até 2008. Outros projetos estão sendo criados com o intuito de facilitar a circulação de pessoas de negócio, fortalecer as instituições da ASEAN e acelerar a integração regional nos setores prioritários (viagens aéreas, produtos eletrônicos, pescas, saúde, produtos à base de borracha, têxteis e confecções, turismo e produtos de madeira). A Associação das Nações do Sudeste Asiático busca a integração econômica entre os países membros, pretendendo obter o desenvolvimento econômico com equidade e redução da pobreza e desigualdade socioeconômicas até 2020.

CAFTA

CAFTA (Tratado de Livre Comécio entre Estados Unidos, América Central e República Dominicana) é a denominação de um bloco que visa a estabelecer uma zona de livre comércio entre a Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Nicarágua e República Dominicana.Esse acordo internacional visa à redução e à eliminação das tarifas alfandegárias, proporcionando maior flexibilidade nas importações e exportações de produtos entre os países membros. Outros objetivos do CAFTA são:

- Extinguir as medidas protecionistas entre os países integrantes;
- Eliminar os subsídios na produção agrícola;
- Fortalecer as regras trabalhistas;
- Estabelecer leis ambientais.

Com a implantação do CAFTA, os produtos exportados pelos Estados Unidos terão as tarifas reduzidas em 80%, atingindo a marca de 100% em 10 anos. A formalização desse bloco proporcionará a expansão das empresas transnacionais estadunidenses, pois elas poderão atuar nos países da América Central pagando impostos inferiores e utilizando mão de obra muito barata.

Para as outras nações integrantes, a implantação do bloco pode até ser positiva, pois ocorrerá o desenvolvimento industrial, modernização da economia e maior número de postos de trabalho. Entretanto, alguns especialistas afirmam que os problemas socioambientais se intensificarão, além de possíveis ondas de privatização. Outro aspecto destacado pelos opositores ao CAFTA se refere às relações comerciais, visto que os países da América Central já exportam produtos para os Estados Unidos com taxas reduzidas, devido à ICB (Iniciativa da Bacia do Caribe).

O CAFTA será uma etapa de fundamental importância para a formação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), pois o seu sucesso poderá servir de incentivo para a integração dos países americanos em um bloco econômico, formando a maior zona de livre comércio do planeta (em quantidade de integrantes), superando, inclusive, a União Europeia (UE).

Caricom

O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom) foi criado no dia 4 de julho de 1973, como um bloco de cooperação econômica e política. Atualmente os países membros são: Antigua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago. Em 1998, Cuba foi aceita no grupo como país observador.O Caricom é composto por países ex-colônias europeias, que após terem adquirido a independência viram a necessidade de uma união entre si para superar problemas econômicos e sociais. Busca-se, com a união desses países, acelerar o processo de desenvolvimento econômico e social. Através da formação desse bloco, os países membros, em comum acordo, objetivam o livre comércio na região, proporcionar a circulação do trabalho e capital, coordenar a agricultura e a indústria. Em 1999, foi criado um acordo de livre comércio para a redução de tarifas entre os países do Caricom. No entanto, as tarifas continuam elevadas, com uma média de 15%, índice considerado alto pela OMC (Organização Mundial do Comércio). No ano 2000, Cuba e República Dominicana foram inseridas nos acordos de livre comércio com o bloco. O Caricom é um bloco que, além de questões econômicas, aborda aspectos como política externa, e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde, meio ambiente, educação e comunicação. Atualmente o bloco tem uma população de, aproximadamente, 14,6 milhões de habitantes, o PIB (Produto Interno Bruto) é de US$ 28,1 bilhões.

CEI – Comunidade dos Estados Independentes

O fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991, proporcionou a independência de várias nações que a integravam. Porém, o vínculo estabelecido entre esses países gerou entre eles uma grande dependência nas relações políticas, militares e econômicas.
Nesse sentido, no dia 8 de dezembro de 1991, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), cujo principal objetivo era estabelecer um sistema econômico e de defesa entre as nações da extinta URSS. Os primeiros integrantes do bloco foram: a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia. Posteriormente se integraram ao bloco, os seguintes países: Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, além do Turcomenistão, que atualmente é um membro associado à CEI. A Geórgia desligou-se do grupo em 2009, e os três países bálticos (Lituânia, Estônia e Letônia) são os únicos países que compunham a União Soviética que nunca fizeram parte da CEI. A população da CEI é de aproximadamente 274 milhões de habitantes, sendo a Rússia, o país mais populoso – 140,8 milhões de habitantes. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco foi de 587,8 bilhões de dólares. A autonomia de cada nação é respeitada, não havendo, portanto, interferência de outros países nas questões políticas internas. Qualquer país pode abandonar a Comunidade dos Estados Independentes após ter anunciado essa intenção, desde que a mesma seja com um ano de antecedência.
Minsk, capital da Bielorrússia, é a cidade onde se localiza a sede da Comunidade dos Estados Independentes. A estrutura administrativa do bloco é composta por dois conselhos, sendo um formado por chefes de Estado e o outro por chefes de Governo, cujos encontros ocorrem a cada três meses. A Federação Russa é a nação com maior destaque no bloco, pois apresenta grande importância no cenário econômico e geopolítico global. As nações, de um modo geral, estão estabelecendo relações econômicas com países fora do bloco, reduzindo os laços com os países integrantes da CEI.

Comunidade Andina

Formada apenas por países sul-americanos, localizados na América Andina (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru), a Comunidade Andina foi criada em 1969 por meio do Acordo de Cartagena. A primeira denominação desse bloco econômico foi Pacto Andino e, somente em 1997, recebeu a atual nomenclatura. A sede da Comunidade Andina está localizada na cidade de Lima, capital do Peru.

Outros dois países já foram membros efetivos da Comunidade Andina: Chile (de 1969 a 1976) e a Venezuela (entre 1973 e 2006). Esse bloco econômico tem, atualmente, cinco nações associadas – Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, além de dois países observadores: México e Panamá. A estrutura administrativa desse bloco econômico é formada pelas instituições do Sistema Andino de Integração (SAI), entre os principais estão: Conselho Presidencial Andino, Conselho de Ministros das Relações Exteriores, Comissão, Secretaria Geral, Parlamento Andino, Tribunal de Justiça, Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR) e Universidade Simón Bolívar.

Os objetivos primordiais da Comunidade Andina são:

- Realizar a integração comercial, econômica e política entre os países componentes do bloco;

- Facilitar a sua participação no processo de integração regional, visando à formação progressiva de um Mercado Comum Latino-Americano;

- Promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos países-membros por meio da integração e da cooperação econômica e social;

- Proporcionar mais postos de trabalho;

- Reduzir as diferenças de desenvolvimento entre os países integrantes da Comunidade Andina;

- Promover a melhoria da qualidade de vida da população;

- Melhorar a posição dos países do bloco no contexto econômico global.

Os países-membros da Comunidade Andina somam uma população de cerca de 100 milhões de habitantes, ocupando uma extensão territorial de 3.798.000 quilômetros quadrados. Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) gerado pelos integrantes da Comunidade Andina atingiu a marca de 438,9 bilhões de dólares.

Características dos países que integram a Comunidade Andina:

Bolívia:

Extensão territorial: 1.098.581 km²
População: 9.862.860 habitantes
Capital: La Paz (sede do governo e administrativa), Sucre (legal)
Produto Interno Bruto (PIB): 16,7 bilhões de dólares
Moeda: Boliviano
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,643.

Colômbia:

Extensão territorial: 1.138.914 km²
População: 45.659.709 habitantes
Capital: Bogotá
Produto Interno Bruto (PIB): 242,2 bilhões de dólares
Moeda: Peso Colombiano
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,689.

Equador:

Extensão territorial: 283.561 km²
População: 13.625.069 habitantes
Capital: Quito
Produto Interno Bruto (PIB): 52,6 bilhões de dólares
Moeda: Dólar Americano
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,695.

Peru:

Extensão territorial: 1.285.216 km²
População: 29.164.883 habitantes
Capital: Lima
Produto Interno Bruto (PIB): 127,4 bilhões de dólares
Moeda: Sol Novo
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,723.

Comunidade Britânica

Fundada em 1931, a Comunidade Britânica é uma associação entre o Reino Unido e suas antigas colônias (exceto Moçambique e Ruanda), atualmente essa organização possui 54 países integrantes.Das ex-colônias britânicas, somente os Estados Unidos da América nunca participou da Comunidade Britânica, outra baixa se refere ao Zimbábue, nação expulsa da associação por não realizar reformas democráticas no país. Dos atuais integrantes, apenas duas nações não foram colônias britânicas: Moçambique (ex-colônia portuguesa) e Ruanda (antiga colônia da Bélgica). Os principais objetivos da Comunidade Britânica são o estabelecimento do regime político democrático, desenvolvimento socioeconômico, garantia dos direitos humanos, promover a paz, benefícios comerciais e assistência educacionais nos países membros. A organização oferece apoio técnico e científico aos membros mais pobres em áreas como agricultura, indústria, energia, saúde e ecucação. Desde 1991, a Comunidade Britânica monitora eleições a pedido dos governos para que possíveis fraudes eleitorais não ocorram. Nesses 54 países que integram a associação existem, aproximadamente, 2 bilhões de habitantes, correspondendo à cerca de um terço da população mundial. As atividades econômicas dessas nações também são expressivas no cenário global: atualmente os países da Comunidade Britânica representam 30% de todo o comércio mundial. Localizado em Malborough House, em Londres, o Secretariado da Comunidade Britânica é o órgão principal dessa associação, cabe a ele a organização de cúpulas, reuniões ministeriais, reuniões consultivas e discussões técnicas. As decisões são discutidas entre os representantes de governo dos 54 países membros. Esse secretariado é liderado, desde 1° de abril de 2008, pelo Secretário-Geral Kamalesh Sharma (Índia). O Secretário-Geral é eleito pelos Líderes da Comunidade Britânica para um período de quatro anos, podendo ser reeleito somente uma vez. Esse cargo é auxiliado por dois Assessores.

Países membros da Comunidade Britânica: África do Sul, Antigua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize, Botsuana, Brunei, Camarões, Canadá, Chipre, Cingapura, Dominica, Gâmbia, Gana, Granada, Guiana, Ilhas Maldivas, Ilhas Maurício, Ilhas Fiji, Ilhas Salomão, Índia, Jamaica, Lesoto, Malásia, Maláui, Malta, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Paquistão, Quênia, Reino Unido, República de Kiribati, República de Nauru, República Unida da Tanzânia, Ruanda, Samoa, Santa Lúcia, São Cristovão e Névis, São Vicente e Granadinas, Seicheles, Serra Leoa, Siri Lanka, Suazilândia, Tonga, Trinidad e Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia.Comunidade Sul-Americana de Nações

A União de Nações Sul-Americanas conhecida também por UNASUL, que tempos atrás era chamada de Comunidade Sul-Americana de Nações, corresponde a uma integração econômica que visa à criação de uma extensa área de livre comércio. Essa tem como objetivo integrar dois blocos econômicos, MERCOSUL e a Comunidade Andina de Nações (CAN), com características semelhantes à União Europeia, sua nomeação foi constituída a partir da declaração de Cuzco no Peru, realizada no ano de 2004. A sede dessa instituição se encontra estabelecida em Quito e o banco, na Venezuela, denominado de Banco do Sul. A primeira reunião dessa instituição ocorreu nos dias 29 e 30 de setembro de 2005, no Brasil. No ano seguinte aconteceu o segundo encontro, dessa vez na cidade boliviana de Cochabamba, no dia 08 de dezembro de 2006. Em 2007, foi a vez da Colômbia sediar o evento, na cidade de Cartagena das Índias.  Porém, um dos encontros mais importantes ocorreu no dia 23 de maio de 2008, em Brasília, onde os representantes políticos dos 12 países da América do Sul assinaram um documento formalizando a criação da UNASUL, que entrará em vigor após o tratado ser ratificado por no mínimo nove integrantes do bloco. Uma das propostas de implantação na União através do Banco do Sul é a criação de uma moeda única para circular entre os países membros, essa ideia foi vista com bons olhos pelo meio político da América Latina, como o presidente do Peru, Alan García, e o da Bolívia, Evo Morales, o nome proposto para tal moeda é “Pacha”, apesar de não ser definitivo e estar aberto a sugestões dos países membros. Outra intenção do grupo é de instaurar um mercado comum com livre circulação de mercadorias e de pessoas, nesse sentido, qualquer pessoa pode ficar em qualquer país integrante por um período de 90 dias, somente com a apresentação do documento de identificação de seu respectivo país de origem. Em 2006, países como Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela deixaram de exigir visto de turismo por parte das nações integrantes.   Essa integração regional é viável partindo do pressuposto de que oferecerá condições de instaurar um mercado sólido, tornando os integrantes mais homogêneos economicamente, o que facilitaria a possibilidade de alcançar importantes parceiros, como a União Europeia e Ásia Oriental e, principalmente, para impedir a implantação da Alca.

Dados da Unasul:

- Extensão territorial: 17.715.335 km².
- População: 382,43 milhões de habitantes.
- PIB (Produto Interno Bruto): US$ 3,9 trilhões.
- PIB per Capita: US$ 10.378.

 G 20 Financeiro

O Grupo dos 20 foi criado em 1999 objetivando o fortalecimento da economia mundial, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável em escala global. Sua criação ocorreu no final da década de 1990, que foi marcada pela instabilidade econômica e várias crises financeiras, principalmente na Ásia, México e na Rússia. A formação desse grupo despertou nos países ricos o reconhecimento da importância dos países em desenvolvimento para a construção de uma economia mundial sólida, pois, em razão da instabilidade do mercado, a participação desses países se torna de extrema importância. O G 20 é um grupo financeiro composto por Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que formam o G8 e ainda 11 emergentes. Fazem parte do G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Os outros países membros do G20 são: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia. A União Europeia, em bloco, é o membro de número 20, representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetário e Financeiro Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também participam das reuniões do G 20. Além do G 20 financeiro, que reúne representantes de países desenvolvidos e países em desenvolvimento, existe outro G 20, que é composto apenas por nações emergentes. Ele é chamado pela imprensa de G 20 comercial, já que seu objetivo principal são as relações comerciais, o grupo tem como tema central a elaboração de planos para defender os interesses agrícolas dos países em desenvolvimento diante das nações ricas. O G 20 financeiro busca desenvolver projetos que leve a unificação das economias avançadas e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma estabilidade financeira no mercado global, garantindo um futuro sustentado para todos os países. Isso é de fundamental importância diante de um cenário econômico onde são desencadeadas várias crises e incertezas. A representatividade do G 20 financeiro é muito grande, pois, somados os países membros, eles possuem aproximadamente 90% do produto nacional bruto mundial, 80% do comércio internacional e cerca de 65% da população do planeta. As nações emergentes estão tendo a possibilidade de maior participação nas decisões econômicas mundiais através do G 20, a expansão dos poderes do grupo e a possível tendência de ser o substituto do G8 (o grupo formado pelas sete maiores economias mais a Rússia) nas discussões sobre as políticas econômicas do mundo, possibilitará maior evidência aos países emergentes. Porém, esse processo tem sofrido represálias dos países europeus, que apresentam resistência à intenção dos países em desenvolvimento de ter sua representatividade ampliada.

 G 20 Países em Desenvolvimento

O G 20 foi criado no dia 20 de agosto de 2003, na preparação para a V Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). É um grupo composto por países em desenvolvimento, cujo objetivo principal é a elaboração de projetos para a atividade econômica agrícola, o principal tema da Agenda de Desenvolvimento de Doha. É importante citar a existência de outro grupo denominado G 20, que une países desenvolvidos e outros em desenvolvimento para discutir sobre economia. Ele é chamado de G20 financeiro, diferentemente desse grupo que é formado apenas por países em desenvolvimento, cujo tema principal é a agricultura. O G 20 possui, atualmente, 23 países membros de diferentes continentes, são: 5 países da África (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia (China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e 12 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).
O grupo foi criado para tratar dos interesses em agricultura, que são comuns à maioria dos países em desenvolvimento, no que se refere à eliminação de práticas que distorcem o comércio e a produção agrícola; a busca de aumento substancial de acesso a mercados; e desenvolvimento rural, segurança alimentar e necessidades de subsistência dos agricultores nesses países. O G 20 realiza diversas reuniões entre os representantes de cada nação, onde o tema central são as negociações sobre a agricultura. Esse grupo consolidou-se como interlocutor essencial e reconhecido nas negociações agrícolas. Os principais motivos que fazem desse grupo tão importante são: a participação dos seus membros na produção e consumo de produtos agrícolas; sua população é de aproximadamente 60% da população mundial; possui cerca de 70% da população rural do globo; é responsável por mais de 26% das exportações agrícolas mundiais. A união desses países fortalece a atuação em busca do desenvolvimento econômico, proporcionando maior interação do grupo com outras organizações da OMC. Na busca da construção de um sistema de comércio multilateral agrícola mais justo, o G 20 busca integrar plenamente a agricultura em um sistema multilateral de comércio justo e baseado em regras, e conciliar interesses agrícolas divergentes entre os países membros do próprio grupo, buscado sempre negociações justas em que todos sejam beneficiados.

 OEA

Considerada a primeira organização regional do planeta, a OEA (Organização dos Estados Americanos) foi regulamentada em 1948. Entretanto, sua origem é de 1889, quando foi realizada, na cidade de Washington (capital dos Estados Unidos), a Primeira Conferência Internacional Americana, que ocorreu entre outubro de 1889 a abril de 1890. Nessa ocasião, foi formada a União Internacional das Repúblicas Americanas.

Essa organização internacional tem como objetivo, conforme o Artigo 1° da sua Carta, o estabelecimento de “uma ordem de paz e de justiça, para promover a solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”. A Organização dos Estados Americanos tem como princípio básico o respeito à soberania e à independência dos países do continente. Os impasses internacionais, envolvendo dois ou mais Estados americanos, deverão ser solucionados de forma pacífica, sendo que a agressão a uma nação americana constitui uma agressão a todos os demais países da organização. Essa organização tem desenvolvido projetos para garantir a paz e a segurança continental, solucionar problemas políticos e econômicos, discutir ações para promover o desenvolvimento econômico e social, organizar ajuda humanitária em caso de catástrofes, entre outras ações. Para assegurar esses objetivos e princípios, a OEA trabalha abordando aspectos da democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento. Atualmente, a Organização dos Estados Americanos tem 33 países membros, além de 62 nações observadoras. Essa organização já foi integrada por 35 países americanos, entretanto, Cuba e Honduras foram excluídas do grupo. Em 1962, Cuba foi expulsa da OEA, em razão da forte pressão estadunidense após a instalação do sistema comunista naquele país. Porém, Cuba está em processo de reintegração à OEA. No caso de Honduras, foi aplicado o Artigo 21 da Carta Democrática Interamericana, suspendendo o direito de participação ativa do país em virtude do golpe de Estado que tirou José Manuel Zelaya da presidência hondurenha, em 2009. Atualmente, os membros da Organização dos Estados Americanos são: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela.

 OMC

A partir do crescimento de transações comercias em nível mundial e do intenso processo de globalização de capitais, mercadorias e da própria produção, que são itens ligados diretamente à dependência dos países, sobretudo, dos pobres em relação aos ricos, surge a necessidade da criação de organismos internacionais e órgãos financeiros que possam regular as disparidades econômicas e comerciais existentes no mundo.
Apesar de todos os países às vezes agirem em pleno consentimento ou em conjunto, sempre os desenvolvidos conseguem exercer pressão sobre aqueles de menor desenvolvimento, sobressaindo conforme seus interesses, essa diferença é extremamente elástica.
Diante desses fatores, torna-se relevante a implantação de uma organização que avalie as relações comerciais e que possa zelar pelo interesse de países que sofrem pressões e que, em vários casos, ficam prejudicados. Com objetivo de tentar amenizar o processo, a OMC (Organização Mundial do Comércio) ocupa um lugar de destaque no cenário mundial, no mesmo patamar que se encontra importantes órgãos financeiros internacionais como o FMI e o Banco Mundial. A OMC, criada em 1995, está sediada na cidade de Genebra, Suíça. No ano de 2000, a OMC era integrada por 142 países, o órgão tem como finalidade impor regras e normas para estabelecer um entendimento entre os países e as instituições internacionais que atuam no campo econômico. Antes da instauração da OMC existia o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que foi implantado a partir de 1947 para estabelecer o livre comércio, no entanto, não havia uma consideração em relação as disparidades existentes entre os países, dessa forma, todos os tributos de exportação e importação eram iguais, com isso as economias fragilizadas nem sempre conseguiam prosperar economicamente. As maiores dificuldades que a Organização Mundial do Comércio encontra estão relacionadas ao protecionismo, como as que ocorrem na França, que taxou todos os produtos agropecuários, a inserção de tributos impede a entrada de mercadorias dessa natureza, oriundos de outros lugares, com essa atitude o governo visa proteger os seus produtores. Na verdade, a intenção dos países desenvolvidos é que as barreiras alfandegárias sejam retiradas, no entanto, somente para entrada de seus produtos em outros territórios, já no processo contrário querem estabelecer medidas protecionistas. Uma das funções da organização é atuar como um intermediador, no momento em que dois países geram conflitos por motivos comerciais, derivados por medidas protecionistas de um dos lados. Um exemplo claro desse processo aconteceu em 2001, quando a empresa canadense Bombardier acionou a OMC por se sentir prejudicada, pois segundo ela, a empresa brasileira Embraer estaria sendo custeada ou subsidiada pelo governo brasileiro, de forma que esse procedimento vai contra as regras implantadas na organização. Nesse caso, as duas empresas lutam por um mercado extremamente lucrativo. Nesse exemplo, a OMC não aceitou o pedido da empresa canadense, ou seja, indeferiu o pedido.

 Opep

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) foi criada na Conferência de Bagdá no dia 14 de setembro de 1960. É uma organização intergovernamental permanente, objetivando administrar de forma centralizada a política petroleira dos países membros. A sede da Organização dos Países Exportadores de Petróleo entre 1960-1965 foi em Genebra, na Suíça, no entanto, foi transferida para Viena, na Áustria, em 1º de Setembro de 1965. Os primeiros países membros da Opep foram: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Posteriormente outros países integraram a Opep: Catar (1961); Indonésia (1962) - que suspendeu a sua adesão em janeiro de 2009, Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Equador (1973) - que suspendeu a sua adesão de dezembro de 1992 a Outubro de 2007, Angola (2007) e Gabão (1975-1994).A Opep atua como cartel dos principais exportadores de petróleo, controlando o volume de produção, com o objetivo de alcançar os melhores preços no mercado mundial. É responsável por desenvolver estratégias geopolíticas na produção e exportação do petróleo, além de controlar os valores nas vendas do produto. Atualmente, os países membros da OPEP possuem aproximadamente 75% das reservas mundiais de petróleo, sendo responsável pelo abastecimento de 40% do mercado mundial.
A formação da Opep promove a valorização do petróleo, proporcionando maior lucratividade para os países membros. Esse fato ocorre em razão da manipulação da produção, pois são estabelecidas cotas de produção, diminuindo a oferta, consequentemente, há a elevação dos preços. Com a descoberta da camada pré-sal no Brasil, a produção de petróleo poderá triplicar. Caso sejam confirmadas essas estimativas, o país estudará uma possível solicitação de participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

 SADC

A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) foi criada em 1992. Esse bloco é composto por 15 países (África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, e Zimbábue). Sua sede está localizada em Gaborone, Botsuana. O principal objetivo da Comunidade da África para o Desenvolvimento é estabelecer a paz e a segurança na região. Através da integração desses países, pretende-se alcançar o desenvolvimento econômico, desenvolver políticas comuns, proporcionar a consolidação dos laços históricos, sociais e culturais entre os povos da região.
A SADC é uma comunidade regional que busca garantir para sua população o bem estar econômico, melhorias da qualidade de vida, liberdade, justiça social, paz e segurança. Todos esses aspectos serão obtidos mediante a cooperação entre os países membros. A região busca o desenvolvimento econômico através de fatores como a exploração dos recursos naturais, grande potencial energético (petróleo, carvão, biomassa, energia solar, energia eólica), infraestrutura, além

 Tigres Asiáticos

Na década de 1970, quatro países da Ásia (Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan) apresentaram um acelerado processo de industrialização. Em razão da agressividade adminstrativa e da localização dos países, eles ficaram conhecidos mundialmente como Tigres Asiáticos. O modelo industrial desses países é caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação), ou seja, as indústrias transnacionais que se estabeleceram nesses países e as empresas locais implantaram um parque industrial destinado principalmente para o mercado exterior. Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan utilizaram métodos diferentes para o desenvolvimento econômico, no entanto, essas nações apresentaram aspectos comuns, como forte apoio do governo, proporcionando infraestrutura necessária (transporte, comunicações e energia), financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e qualificação profissional. Além disso, esses países (exceto Coreia do Sul) adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado. Diferentemente dos outros Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul demonstrou resistência a instalações de empresas transnacionais em seu território. O desenvolvimento industrial do país baseou-se nos chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star. Somente na década de 1980 começaram a entrar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto estas são associadas a empresas coreanas.
Os Novos Tigres Asiáticos
Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas dos Estados Unidos, do Japão e de outros países desenvolvidos. Nesses novos Tigres foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos, brinquedos e produtos eletrônicos. Nesses países há mão de obra menos qualificada que a encontrada nos quatro Tigres originais, porém, muito mais barata. Milhares de pequenas empresas surgiram para produzirem mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo.