Fusos Horários

 

Fusos Horários

 

 

Compreende a área que, em qualquer da faixa teoricamente limitada por dois meridianos, conserva a mesma hora referida ao meridiano de origem.


Cada fuso tem, geralmente, 15º de longitude, cujo centro é um meridiano cuja longitude é exatamente divisível por 15º. Como o círculo terrestre tem 360º, e o movimento de rotação é executado em 24 horas, temos 360 ÷ 24 = 15, o que significa que cada hora do Globo se acha situada numa faixa de 15º.
 

Os fusos são referidos ao Meridiano Internacional de Origem (0º - Greenwich), bem como ao antimeridiano (180º), em torno do qual está a Linha de Mudança de Data.
 

Devido ao movimento do planeta, do ocidente para o oriente, de 0º a 180º (este ou leste), as horas aumentam, e de 0º a 180º (oeste ou west) diminuem. De Londres a Brasília são três fusos. Assim, quando é meio-dia em Londres, são 9 horas em Brasília. Por outro lado, havendo quatro fusos entre Londres e Teerã, por exemplo, meio-dia em Londres equivale a 16 horas em Teerã.

 

O sistema de fusos horários foi estabelecido pelo Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, o qual define, igualmente a hora legal, a qual, também chamada hora oficial, é o intervalo de tempo igual para um determinado fuso horário. Já hora local é a hora referida a um meridiano local, comparada com a hora referida ao meridiano dum fuso horário, ou o meridiano de Greenwich.

 

 

É preciso que se saiba que a hora de cada fuso tem, em seus meridianos, limites teóricos. Em outras palavras, a hora é aparente. Nem sempre uma linha imaginária, sobre um país, pode marcar, sem embaraços, um limite-horário indiscutível. Senão, vejamos: o meridiano de 45º que marca, no Brasil, o fuso de três horas, cortaria, no seu limite oriental, os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, o que significaria, para cada um destes Estados, uma diferença horária ao longo do meridiano de 45º. Dados os problemas que resultariam daí, para facilitar a questão, convencionou-se, neste caso, que o fuso de duas horas, o qual engloba as ilhas oceânicas do Brasil, não incorpore aquela parte do continente, entregando-a ao fuso de três horas. igualmente, esse meridiano de 45º, no seu limite ocidental, cortaria o Amapá, o Pará, Mato Grosso, Goiás , o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Ficou também convencionado que o limite coerente dos fusos de três e quatro horas deveria passar pela linha que, de norte para sul, deixando todo o Amapá para este, e, em seguida seguindo pelo rio Xingu até encontrar a geodésica que divide o Pará e Mato Grosso, continuando por esta divisória até o rio Araguaia, pelo qual prosseguiria, deixando os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para o fuso de quatro horas e, finalmente, cedendo os Estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul para o fuso de três horas.

 

 

De igual maneira, muitos países resolvem as suas diferenças horárias conforme as suas peculiaridades e interesses. Exemplo disso é o caso da Argentina, que teoricamente, se acha no fuso de quatro horas, mas que resolveu ficar situada no fuso de três horas, igual ao tempo de Brasília.

 


 

Estações do Ano

As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem o nosso planeta em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício.
As estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).
Quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Do mesmo modo, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em razão da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.


Durante o inverno, as noites são mais longas, pois o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são mais longos, pois o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Em razão disso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites têm a mesma duração.
Vale ressaltar que as datas utilizadas na determinação do começo e do final de cada estação do ano (21/3; 21/6; 23/9; 21/12) são convenções. Foram determinadas para facilitar a nossa vida, pois, na verdade, a interferência de diversos fatores tende a alterar esses dias, para mais ou para menos, a cada determinado período de tempo.

A estação se inicia, de fato, quando o planeta Terra e o Sol estão numa posição em que os raios solares incidem perpendicularmente a linha do Equador (primavera e outono) ou a um dos trópicos (verão e inverno).

 

 

Estações do Ano - 2010

 

Hemisfério Norte

Hemisfério Sul

Data

Hora

Equinócio

Primavera

Outono

20/03

14:32:12

Solstício

Verão

Inverno

21/06

08:28:25

Equinócio

Outono

Primavera

23/09

00:09:01

Solstício

Inverno

Verão

21/12

20:38:27

 

Estações do Ano - 2011

 

Hemisfério Norte

Hemisfério Sul

Data

Hora

Equinócio

Primavera

Outono

20/03

20:20:43

Solstício

Verão

Inverno

21/06

14:16:29

Equinócio

Outono

Primavera

23/09

06:04:37

Solstício

Inverno

Verão

21/12

02:30:02

Equinócio

A palavra equinócio tem origem no Latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação.

Solstício

Na área da astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano e, consequentemente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

Sol iluminando o planeta Terra durante o solstício do hemisfério sul.